quarta-feira, 25 de março de 2009

escrever para quê?




Escrevo para lembrar coisas que me impressionaram. Que ouvi. Que aprendi. Que quero contar. Que li...

Porque ler é e foi sempre para mim a melhor companhia, a coisa mais criativa, sim, criativa, deste mundo.
Li toda a vida, recordo-me a ler...
Leio, leio, leio...
Leio muito, leio sempre.
É um pouco como entrar numa convalescença de onde sei que, depois de a iniciar, vou sair melhor.
Escrevo para falar do que gostei de ler e dos livros que quero aconselhar aos que por acaso me lerem.

Nas minhas leituras incluo os livros policiais que considero –quando escritos por mestres- ao nível da “outra” literatura.

Os criadores das figuras inesquecíveis de Maigret, Poirot, Miss Marple, Sam Spade, ou Sherlock Holmes e o Dr. Watson, enfim um nunca acabar, não esquecendo o Marlow... os criadores de ambientes soturnos ou luminosos, reveladores de solidão, contando de amizades irrepetíveis, com as várias intrigas pelo meio, os suspeitos, as pistas trocadas, esses são escritores tout court.






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