terça-feira, 9 de março de 2010

Adeus, Amiga...



Notícia hoje na edição online do "Público":
A política e poeta Alda Espírito Santo, que lutou pela independência de São Tomé e Príncipe, morreu hoje numa clínica de Luanda.

"Alda Espírito Santo era presidente da União Nacional dos Escritores e Artistas São-Tomenses e já fora presidente da Assembleia Nacional, bem como ministra da Educação, da Cultura e da Informação.
Dado o agravamento do seu estado de saúde, fora há dias transferida para Angola, onde lhe amputaram uma perna para conter a gangrena provocada por má circulação sanguínea; mas entretanto entrara em coma.
Nascida em 1926, frequentou a Universidade de Lisboa e na Casa dos Estudantes do Império, foco do nacionalismo das antigas colónias africanas, conviveu com Amílcar Cabral, Agostinho Neto, Mário Pinto de Andrade e Marcelino dos Santos.
Deixou os livros de poemas “O Jogral das Ilhas”, de 1976, e “É nosso o solo sagrado da terra”, de 1978."
E outros livros igualmente interessantes...

O que há a dizer, quando um amigo morre?

Que ficamos um pouco mais sozinhos...

Que a terra fica mais triste sem eles...


Mas, Amiga, sei que o céu de S. Tomé, os pássaros de cores e nomes sem fim: os truqui-sum-deçu, os ossobós, as garças que se passeiam perto do Ilhéu das Cabras estão à tua espera e far-te-ão companhia quando voltares à tua Ilha.

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