segunda-feira, 28 de março de 2011

Georges Brassens, ou a liberdade, na Cité de la Musique, em Paris

Três figuras-chave da música francesa: Jacques Brel, Léo Ferré e Georges Brassens

"Brassens ou la liberté " à la Cité de la musique DU 15 MARS AU 21 AOÛT 2011

Em Le Monde, de 15 de Março, Véronique Mortaigne anuncia:


“Desenhos, BD, fotografias, extractos musicais, filmes …todo um conjunto de leveza, celebram, na Cité de la Musique, o cantor e o poeta que morreu em 1981.Georges Brassens morre (e nasce) no Outono, a 29 de Outubro, mas decidiu-se festejá-lo logo no começo da Primavera.A lógica do calendário alterou-se numa exposição –género de evento em que a duração é necessária – onde o nativo de Sète se instalou a partir de 5 de Março, durante 5 meses, até ao dia 21 de Agosto. »





Neste ano 2011, passam 30 anos sobre a morte de Georges Brassens (nasce em 22 de Outubro de 1921, em Sète) e simultaneamente 90 sobre o seu nascimento…Em Paris, a « Cité de la Musique » decidiu abrir já a Exposição que lhe dedica, para que todos possam ver, com tempo, o que lhe dedicam neste espaço.


"Na continuidade de outras exposições que visam esclarecer o percurso de personalidades emblemáticas da cena musical do séc. XX, em França e no estrangeiro, tais como « We wnat Miles » (sobre Miles Davis, em Outubro de 2009), « Gainsbourg 2008 », « John Lenon, infinished music » (2005) , Pink Floyd Interstellar » (2004), « Jimmi Hendrix Backstage » (2003), a Cité de la Musique deseja prestar homenagem a um monumento da cultura musical francesa : em 2011, Georges Brassens, desaparecido há 30 anos, faria 90 anos."


De facto, quem não conhece Brassens ? Mesmo em Portugal, quantos de nós cantámos um dia uma canção dele : L’Auvergnat, Les amoureux des bancs publics, Les Copains d’abord, ou Auprès de mon arbre ? E tantas outras.


Quem era o verdadeiro Brassens ?, interrogam-se os organizadores da exposição.É esse Brassens desconhecido que pretendem trazer ao público…


"É altura de redescobrir que por detrás da figura bonacheirona da "France d’antan" se esconde um indivíduo especial, estudioso das letras, fino conhecedor da poesia francesa, e também um grande músico formado no « swing » e amante de Charles Trenet ; um « libertário » que prefere a sua estrada individual aos combates colectivos, sem renegar as convicções, opondo-se à guerra, à moral ben-pensante ou ao arbitrário da justiça e da polícia ; uma força tranquila, inquebrável no turbilhão do sucesso, que nunca deixou de seguir a sua música interior "


Como apresentar esse Brassens novo ?


"A Cité de la Musique quis, para além das imagens estereotipadas, fazer com que ele seja descoberto sob um ângulo inédito :pediu ao desenhador e autor Joann Sfar e à journalista Clémentine Deroudille, que nos transmitissem a sua paixão por Brassens."


Ouçam algumas das suas mais belas canções !


http://www.youtube.com/watch?v=Lc8nnrawbI4




http://www.youtube.com/watch?v=R4YTPeNobjo


1 comentário:

  1. Gosto muito dos três franceses que mostrou. O meu favorito é o Brel. No entanto, todos eles são extraordinários.
    Beijinhos!:)

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